segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A POESIA DO RISO

Voz doce, suave, quase susurrando
O som soava quase uma cantiga
Dentre os lábios o hálito fazia lembrar um cheiro de hortelã
Cheiro de maçã
Lábios fartos, desenhados
Movimentos labiais sensuais
Pronúncia e fala, sagaz
Meus olhos não deixavam de olhar
E agora então que eu vejo, a sua boca em sacolejo
Era o riso do moço
Sorria com alegria
Deu-me um sorriso que parecia o paraíso
E neste instante eu percebia
Que no teu riso cabia uma poesia!

Salvador, 08 de Outubro de 2010

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