Não sou daquelas que passa e roubam os olhares alheios
Não sou de parar o transito
Sou mulher pequena, discreta
A minha beleza, não é daquelas que encanta
Não sou mulher maravilha
Passo até despercebida
Não tenho o corpo bonito!
Só tenho o olhar atrevido
A língua ferina
A mente pesante
O passo marcante
Grande na essência
E como uma boa baiana, visto a traje do encanto
E deixei o amor morar em mim, me definindo.
Salvador, 11 de outubro de 2010
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