sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Os por quês!

Os por quês!

Porque de um por quê? Por que será que tem que ser?
Alma minha, porque estou aqui, exatamente aqui, assim e aqui?
Por que o dia, o sol, o entardecer, a lua e em seguida tudo outra vez?
Por que o tempo, que dar tempo a se mesmo, se nem ele mesmo sabe pra que, de que e o que?
O vento assopra a ausência, e arrepia assim com saliência.
As pessoas estão aqui, mas depois têm de morrer.
Deixando descendentes que terão seu mesmo fim, terminando assim sem aprontar o que queria principiar.
Por que eu tenho que falar, e se ninguém quiser me escutar?
Há... Por que de tanta coisa que não tem nem por que? E se for responder não tem nem pra que!?


Salvador, 25 de março de 2009
Nai Rocha

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