No meio da casa
No meio do quarto..
Num aperto, apertado
Passeio em teu corpo grande e quente..
Liso feito serpente
E eu, por ser tão pequenina, mais pareço uma menina..
Perto do meu homem grande, deslumbrante..
Beijos que escorrem saliva de água cristalina..
Suas mãos, a sua barba, o seu ofegar, em mim...
Engole-me, beija-me, cheira-me
Um jeito calmo, boca fina..
Pele macia, covardia!
Mas que cina!
Eu?! Uma menina pequenina e pensamentos de mulher!
Mas será que é? Altero a respiração! Que piração!
E ele, coitado! Fica todo atrapalhado... Suado..
Essa danada de menima, dá cambalhotas, faz cafuné..
Isso é que dá se meter com a menina, mulher!
Salvador, 24 de semtembro de 2010
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